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quinta-feira, 18 de julho de 2013

I ENCONTRO DO CBHSF E COMITÊS AFLUENTES DO SÃO FRANCISCO EM BH



CBHSF promove reunião conjunta com 
comitês dos rios  afluentes

            O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco promoveu no dia 17 de junho, em Belo Horizonte, uma reunião com os diversos representantes dos afluentes do Velho Chico. O encontro promoveu a articulação entre os comitês desses afluentes, que são estaduais, com o Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco − CBHSF, que é federal. Estão incluídos na bacia do São Francisco 19 afluentes, a maioria dos quais concentrada nos estados de Minas Gerais e Bahia.
            Marcado para começar às 8h30 no Hotel San Diego Suites Lourdes, sala Marble Arch, no bairro de Lourdes, o evento  teve uma agenda comum, voltada aos problemas que geram conflito de interesses pelo uso das águas, mas também serviu para a busca de soluções para esses problemas. Por esse motivo, foi previsto um espaço reservado para que cada comitê apresentasse um diagnóstico hidroambiental específico, além de explicitar demandas e apresentar proposições para um trabalho conjunto de todas as instituições envolvidas.
            A reunião serviu, ainda, para debater a urgente necessidade de revisão do Plano Decenal de Gestão dos Recursos Hídricos da Bacia do São Francisco. O documento deve ser revisado ainda este ano. “Desta forma, cumprimos uma das missões mais importantes, devido à necessidade de construção do Pacto das Águas da bacia”, destaca o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda.
Caracterizado Tonhão participa do encontro
            Miranda ressalta que um problema comum aos afluentes está relacionado a instalações de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), fato que tem se proliferado de forma desordenada e sem a devida realização de estudos de impacto ambiental. Com isso, empresas e irrigantes de grande porte, por exemplo, deixam de fazer uma avaliação quanto à capacidade do rio São Francisco absorver essas PCHs, sem o comprometimento da biota da região.

              O problema remete a outro, de intensa gravidade, sobretudo para a população, que é o uso intenso das águas subterrâneas, mecanismo utilizado pelos governos e por empresas particulares para abastecimento humano, mas que causa o comprometimento do lençol freático. “Sem esquecer o grave problema provocado pelas reduções da vazão do São Francisco”, lembra Anivaldo Miranda.
             Estiveram presentes à reunião os representantes dos afluentes das bacias Pajeú, situado em Pernambuco; Piauí, em Alagoas; Verde e Jacaré, Salitre, Grande, Corrente, Sobradinho, Paramirim e Santo Onofre, Verde e Grande, na Bahia; Pará, Paraopeba, Rio das Velhas, Entorno da Represa de Três Marias, Jequitaí e Pacuí, Paracatu e Urucuia, em Minas Gerais.


Confira  as fotos do encontro:









CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO EM TEMPO REAL

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO EM TEMPO REAL
SISTEMA INTEGRADO DE DADOS AMBIENTAIS