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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Minas define representantes da nova gestão do CBHSF

Sexta-feira, 28 de junho de 2013
Em eleição realizada ontem (27.06) na cidade de Três Marias, Minas Gerais, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF definiu os novos membros do estado que integrarão a próxima gestão da entidade, já a partir de agosto deste ano. A plenária eleitoral estabeleceu os representantes da sociedade civil, usuários das águas do Velho Chico e organizações técnicas, de ensino e pesquisa. O mandato será de três anos.
De forma consensual, foram escolhidas a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Abes /MG, como titular, e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Crea/ MG, como suplente. As duas entidades representarão as organizações técnicas, de ensino e pesquisa no CBHSF.
A pesca – importante atividade do rio São Francisco – terá representatividade dentro do Comitê, por meio de duas pessoas físicas: Raimundo Ferreira Marques (titular) e Marco Aurélio de Lima (suplente).
Já os consórcios e associações intermunicipais elegeram como seus representantes o Consórcio de Munícipios do Lago de Três Marias – Comlago (titular) e a Associação dos Municípios do Vale do Paranaíba – Ampar (suplente).

Organizações Civis

Contando com a presença de mais de 120 pessoas e de 85 instituições habilitadas, as eleições para definir os novos integrantes das organizações civis do estado de Minas Gerais no CBHSF foi bastante disputada e calorosa.

Oito vagas – envolvendo titulares e suplentes – foram postas em plenário para votação. Como titulares, foram escolhidas as seguintes entidades: a Associação Ambientalista do Alto São Francisco – ASF; o Instituto Opará – Cultura, Meio Ambiente e Cidadania; o Instituto Guaicuy SOS Rio das Velhas e a Associação Comunitária do Sobradinho II. A suplência ficou por conta, respectivamente, da Associação dos Proprietários das Chácaras da Rua Nossa Senhora da Piedade, do Movimento Verde Paracatu – Mover, da Associação de Usuários da Bacia Hidrográfica do Rio Pará e da Associação Comunitária dos Apicultores de Engenheiro Navarro/MG.
A posse dos novos integrantes se dará na XXIII Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que ocorrerá nos dias 19 e 20 de agosto, em Salvador, Bahia.



ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Conheça o livro Meio Ambiente & Evolução Humana de Maurício Andrés Ribeiro


O Autor:

Maurício Andrés Ribeiro

Arquiteto formado pela UFMG. Gestor ambiental, foi Secretário Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, Presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, Diretor e conselheiro no Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e assessor na Agência Nacional de Águas. Como bolsista do CNPq, foi pesquisador visitante no Instituto Indiano de Administração em Bangalore, India. Escreveu o livro ¿Tesouros da India para a civilização sustentável¿ no qual enfatiza a importância daquela civilização num mundo em busca de sustentabilidade. Colabora com ONGs ligadas à cultura de paz e ao federalismo mundial. Colaborou com Pierre Weil, fundador da UNIPAZ, tendo sido Vice Presidente da Fundação Cidade da Paz, Brasília. É facilitador de seminários na UNIPAZ no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Goiânia. Autor das obras: ¿Tesouros da India para a civilização sustentável¿ (Santa Rosa Bureau Cultural/Rona Editora 2003, disponível para download em www.ecologizar.com.br.) "Ecologizar" (4ª Edição, Editora Universa, Brasília, 2009- trilogia) e Ecologizando a cidade e o planeta. (Editora C/Arte, Belo Horizonte, 2008).

                                                                                     

Meio Ambiente & Evolução Humana é título de livro publicado pela Editora SENAC em 2013, que integra a Série Meio Ambiente, coordenada por José de Ávila Aguiar Coimbra. Ele foi lançado no dia 7 de junho em São Paulo, juntamente com outros cinco livros da série, que trataram sobre meio ambiente e Escola, Economia, Química, Teologia e Botânica. Houve duas mesas redondas coordenadas pelo professor Ávila e um coquetel na Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista.


Meio ambiente e evolução humana Este livro começou a nascer quando fui estudar na Índia como pesquisador visitante do CNPq, no Instituto Indiano de administração em Bangalore, há 35 anos. Tomei contato, então, com a obra de Sri Aurobindo e com sua concepção do ser humano como um ser em transição. Ele abordou a jornada humana a partir da perspectiva evolucionista. A Índia é uma civilização movida por valores espirituais, pela cultura védica milenar, e cuja cosmologia estimula comportamentos amigáveis em relação ao ambiente. Ali se aplica o principio da não violência, usado por Gandhi na luta pela independência e estendido ao mundo animal; o vegetarianismo; a ioga com a consciência do corpo e as posturas corporais (asanas) e consciência da respiração (pranayama). A psicologia é refinada e aceita a existência de níveis superiores da consciência: para cada palavra de psicologia em inglês há 4 em alemão e 40 em sânscrito. A civilização indiana tem grandes contribuições a nos oferecer para o entendimento mais integral do ser humano, como indivíduo, população e espécie.

Desde que me formei em arquitetura, envolvi-me com temas ambientais. A partir da década dos anos 90, fui gestor ambiental municipal, estadual e depois nacional.  Nesse processo, inspirei-me na obra de Pierre Dansereau, botânico e geógrafo canadense, que tinha uma cosmovisão abrangente das questões ecológicas. Eu dedico o livro a ele, um de meus grandes gurus nesse tema. Eu também me inspirei na abordagem de Pierre Weil, psicólogo que criou a Unipaz, que teve uma visão integradora das ecologias e que reconhecia a importância da ecologia interior.
O livro nos situa no período antropoceno da história da Terra, no qual nossa espécie é a dominante. Em seguida focaliza o homo sapiens, esse ser que produz grandes transformações no planeta. Suas motivações, interesses, desejos, emoções, sentimentos e afetos, além de pensamentos, movem suas ações. O livro examina alguns dos papeis que essa espécie tem hoje na evolução, da qual se tornou co-gestora. Procurei focalizar a ecologia do ser numa visão integradora.
Questiono alguns conceitos que me parecem equivocados, como o de salvar o planeta. Um dos textos aplica a abordagem ecológica ao tema da corrupção. Os corruptores são predadores que tratam a sociedade como sua presa; são parasitas que sugam a sociedade que os hospeda e nutre. Há na corrupção, relações ecológicas desarmônicas de parasitismo e de predação.
Em seguida o livro focaliza a ecologia do ser, procura compreender o ser humano, como espécie, a partir da abordagem ecológica. Fala sobre o nosso corpo, que é ele próprio um ecossistema no qual vivem bilhões de micro organismos – vírus, bactérias, fungos etc. Fala da interação entre corpo, mente emoções e como cada um deles influi sobre os demais. Em seguida fala sobre a consciência, visões orientais ocidentais. Aqui novamente me inspiro nos conhecimentos que aprendi na Índia  especialmente na raja ioga e com Sri Aurobindo, com a ioga integral, uma forma de alterar estados de consciência. E também faço referencia à noosfera de Teilhard de Chardin, à noodiversidade – a diversidade de estágios e níveis de consciência e a noética.
O livro trata da consciência ecológica, como um estado de consciência que nos faz vivenciar a unidade do ser com o ambiente. Fala sobre o mito da sustentabilidade- mito aqui no sentido que lhe dá Joseph Campbell, de um mito unificador necessário para convergir energias e motivações humanas. E novamente traz conhecimentos sobre a cultura ecológica na India, baseada em valores e que se reflete em comportamentos e seus impactos no mundo físico e material.
Aprender a se adaptar e a adaptar o ambienta, transformando-o e a sim mesmo é o foco do capitulo final, que também trata das tragédias e das diversas atitudes diante delas.
Finalmente, mostro alguns cenários para qual rumo e qual era caminhamos e concluo com a necessidade da ação, em escala global e local.
"Ó espécie humana, conhece-te a ti mesma e conhecerás o ambiente e o universo em que vives". Essa máxima resume o espírito do livro. O autoconhecimento é um recurso valioso  que pode nos ajudar a lidar com as circunstâncias desse momento de crise ecológica e de crise da evolução.

Conheça outros trabalhos do escritor:
 
O LIVRO TESOUROS DA ÍNDIA está disponível para download
Autor: Maurício Andrés Ribeiro
Editora Roma, Belo Horizonte, 2003.


LIVRO  ECOLOGIZAR - 4ª edição- Trilogia
Autor: Maurício Andrés Ribeiro
Editora Universa, Brasília, 2009.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

CBH PARACATU CONVOCA INTEGRANTES PARA REUNIÃO DIA 26


Depois de adiamento, o CBH convoca  todos os seus membros  para reunião que discutirá pauta fundamental para o pleno funcionamento da instituição  dia 26 de Junho de 2013, às 9 horas, à Rua Francisco Araujo Ferreira, 375 – Bairro Alto do Córrego – Paracatu – MG (Sede do Movimento Verde de Paracatu)



PAUTA DA REUNIÃO

09h00min – Abertura

09h15min – Leitura, discussão e aprovação da ata da reunião do dia 06/02/2013.

09h30min – Informes
- Obra no São Pedro
- Processo Eleitoral
- Outorgas de grande porte na Bacia do Rio Paracatu
- Projetos para o FHIDRO 2013
- Projetos CBHSF/2013
- Prestação de contas
- Reunião em Pirapora – 17/07/2013
- Membros do CBH PARACATU na SUPRAMNOR

09h45 mim - Apresentação de relatório a respeito da Descida ao Paracatu 2013.

10h00min – Apresentação do Plano de Trabalho referente ao convênio de manutenção do CBH PARACATU – MOVER/IGAM.

10:15 - Apresentação do relatório da CTOC PARACATU a respeito da Outorga da VOTORATIM METAIS -  Processo N° 19288/2011 - MARCELO VALADARES (Coordenador da CTOC do CBH PARACATU )

12h00min – Assuntos gerais e apresentação de Software de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas criado pela UFV com recursos do FHIDRO  e referendado pelo CBH PARACATU.

12h30min – Encerramento

Solicita-se aos integrantes proceder a confirmação da convocação por e-mail endereçado ao CBH Paracatu - cbhparacatu@gmail.com




quinta-feira, 20 de junho de 2013

CBH PARANAÍBA ELEGE NOVA DIRETORIA

Nesta quinta-feira (20), em Itumbiara - Goias, durante a 11ª Reunião Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba foi realizado o processo eleitoral para compor a nova diretoria do órgão.

Duas chapas se inscreveram para concorrer à eleição.






O Presidente do MOVER - Movimento Verde de Paracatu, Tonhão, membro do comitê, antes do inicio da eleição, apresentou sugestão de que as duas chapas se reunissem no intuito de buscarem um 
consenso.Como as duas chapas inscritas 
não chegaram ao acordo  proposto, o pleito transcorreu conforme o regimento.






Foi eleita para o biênio 2013/2015, a chapa composta pelo Presidente - Bento de Godoy Neto (SEMARH/GO), Primeira Vice Presidente- Jusceni de Fátima Aparecida(FIPAR/MS),Segunda Vice Presidente - Patricia Valls e Silva 
(IBRAM/DF), Secretário - Deivid Lucas de Oliveira ( FIEMG/MG).

sábado, 15 de junho de 2013

ARTIGO DO PRESIDENTE DO MOVER PROPÕE O REPENSAR DO COMPORTAMENTO HUMANO




"Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da Terra"

           Estas palavras foram extraídas de uma carta que, há muito, dizem ter sido escrita por um Chefe Indígena Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América em 1850, quando o governo norte-americano propôs comprar as terras onde seu povo vivia.

           Os reflexos das palavras contidas nesta carta nos mostram claramente o que vivemos. O desequilíbrio construído ao longo dos tempos pelos seres humanos, aos poucos vai dando os resultados que hoje colhemos. A tristeza tem tomado o lugar da alegria, a maldade tem tomado o lugar da ternura, o medo tem tomado o lugar da liberdade.

           A única chance para vivermos em harmonia e felizes seria uma mudança de nossos procedimentos, na totalidade do que temos vivido. A falta de amor e respeito para com a mãe terra e os seus filhos está se transformando em um sofrimento sem precedentes para todos. Não conseguimos absorver o que acontece no dia a dia.

           Como exemplo, podemos citar a violência que assola a vida de todos os seres do planeta, causada pelos humanos e seus procedimentos implementados de maneira equivocada, principalmente por pensarem cada um e si.
           As pessoas procuram explicações aqui e acolá, colocando na maioria das vezes a culpa uns nos outros. O fato é que somos todos culpados.

Temos que sonhar, temos que lembrar que viemos do mesmo lugar e iremos para o mesmo lugar. Temos que respeitar e amar uns aos outros pois, somente assim viveremos felizes no Paraíso que é aqui mesmo.

Antônio Eustáquio Vieira
Presidente do MOVER – Movimento Verde de Paracatu
Biólogo, Especialista em Educação Ambiental, Gestão Ambiental e Gestão de Cidades e Planejamento Urbano




PARA UMA URGENTE REFLEXÃO

"O que ocorrer com a terra,
recairá sobre os filhos da terra.
Há uma ligação em tudo."

"Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da Terra"


[Este documento - dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente - vem sendo intensamente divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas). É uma carta escrita, em 1854, pelo chefe Seattle ao presidente dos EUA, Franklin Pierce, quando este propôs comprar grande parte das terras de sua tribo, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".]




Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, com é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrada para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das arvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do potro, e o homem - todos pertencem a mesma família.

Portanto, Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Essa terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se que ela é sagrada e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.

Os rios são nossos irmãos e saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto na cidade do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar das flores na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez porque eu sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o canto solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo.

O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio verão limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro aspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição, o homem branco deve tratar os animais dessa terra como irmãos
.
Sou um selvagem e não compreendo outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que o alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é os homens sem os animais? Se todos os animais se fossem os homens morreriam de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.Isto sabemos: a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisa estão ligadas como o sangue que une a família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fazer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco cujo Deus caminha e fala como ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídos por fios que falam. Onde está o arvoredo?
Desapareceu. Onde está a águia?
Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência.




quarta-feira, 12 de junho de 2013

ESTUDANTES DO COLÉGIO JK DE BRASILIA VISITAM O MOVER

Na última sexta-feira (7), cerca de 40 estudantes e professores do Colégio JK de Brasília estiveram visitando a sede do Movimento Verde de Paracatu.











A visita foi acompanhada por monitoras, alunas do terceiro período do curso de  Engenharia Ambiental da FINOM, que após um treinamento  no MOVER, supervisionado pela Gestora Ambiental, Cassia Vieira, apresentaram técnicas de Reciclagem Artesanal de Papeis e ministraram palestra sobre importantes questões ambientais aos alunos.





















O Movimento Verde de Paracatu tem acolhido aproximadamente 3000 alunos anualmente, de várias escolas de Paracatu e da região e desenvolve programas de vistas monitoradas e outros de educação ambiental junto com escolas de todo o município e várias outras instituições de MG, GO e DF.

 


CONFIRA MAIS IMAGENS DESTA VISITA:




terça-feira, 11 de junho de 2013

NOSSA GRATIDÃO POR SEU APOIO!


A todos os companheiros que ativamente participaram desta aventura e de modo especial ao sr Norberto Silva, pessoa de grande valor e experiência que norteou todo o trabalho da expedição .
Aos profissionais piloteiros por sua preciosa colaboração.
Aos amigos motoristas e fotógrafo gentilmente cedidos pelo Igam.
Ao profissional cinegrafista.
Aos técnicos, representantes de instituições.
Aos vice prefeitos de Paracatu e Brasilândia de Minas.
Ao Deputado Estadual Almir Paraca.
Aos integrantes do CBH Paracatu e do MOVER.
Aos parceiros empresários patrocinadores e poder público apoiador.
Às simpáticas, pacientes e dispostas amigas Secretária Municipal de Turismo de São Romão, sra. Ludmilla e a sra. Dalva.
Ao sr. Osvaldo e filho, em Brasilândia.
Aos vereadores Joãozinho Chapuleta e Marlon Gouveia.


Este é um evento que não pode ser realizado sem um empenho coletivo, uma dedicação e planejamento minucioso. Com o desprendimento de todos e com um espírito de equipe forte, o resultado foi alcançado. Em breve estaremos publicando o Relatório de Vistoria, o qual virá coroar esta ação.

Acompanhe os desdobramentos da expedição e os produtos que serão distribuídos por meio desta página ou da página do evento: www.rioparacatu2013.blogspot.com



AVES LIVRES NO PARQUE DILÊNIA LEPESQUEUR



Neste último sábado,dia 8, a Policia Civil de Paracatu, repassou 4 pássaros nativos do c errado ao MOVER, que ficarão sob a guarda da entidade que os reintegrarão à natureza, mais precisamente, o Parque Dilênia Lepesqueur, onde está localizada a sede do MOVER.

Após as apreensões a Policia Civil tem repassado inúmeros pássaros ao MOVER
para que estes sejam devolvidos ao seu habitat natural, o cerrado.



Segundo Tonhão, Presidente do MOVER,
 "a cultura das pessoas de terem pássaros presos em casa ainda é muito forte em Paracatu, porém os meios de comunicação podem contribuir muito no sentido de que com um trabalho de esclarecimento e informação sobre os malefícios e danos ambientais este costume possa deixar de existir."

MAIS ÁGUA NA BACIA DO SÃO PEDRO

Com recursos provenientes da cobrança pelo uso das águas na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, em breve estarão sendo iniciadas as obras de Recuperação Hidro Ambiental na Bacia do Ribeirão São Pedro, um dos principais afluentes do Ribeirão Entre Ribeiros em Paracatu.

Técnicos da empresa que estará executando o projeto, estiveram na cidade neste sábado (8), visitando  o Presidente do MOVER, Tonhão, que também é vice Presidente do CBH PARACATU.
Os técnicos estiveram também na região onde será implantado o projeto e na oportunidade contataram proprietários rurais da localidade.


Obras - Segundo a empresa que executará as obras, nos próximos dias a  Peixe Vivo, Agência de Bacia do Rio São Francisco  estará emitindo a ordem de serviços para o inicio das obras.
Este Projeto que está orçado em aproximadamente R$ 500.000.00 ( Quinhentos Mil Reais)é fruto de demanda apresentada pelo CBH PARACATU - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e estará concluído ainda este ano, antes do período das chuvas.




sexta-feira, 7 de junho de 2013

DESCIDA AO PARACATU - 2013


VISITE O BLOG DO EVENTO E CONHEÇA MAIS SOBRE O RIO PARACATU






RIO PARACATU: CONHECÊ-LO  PARA DEFENDÊ-LO

PARA VER ÁLBUM DE FOTOS DO EVENTO CLIQUE AQUI

quarta-feira, 5 de junho de 2013

CBH PARANAÍBA SE REÚNE EM GOIÂNIA



No dia 04 de Junho os membros do CBH PARANAÍBA - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba participaram da Oitava reunião extraordinária do Comitê, quando dentre os assuntos debatidos, foi aprovado o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paranaíba.

Segundo Tonhão, Presidente do MOVER,  membro do CBH PARANAIBA "A aprovação deste plano é de fundamental importância para uma  gestão responsável dos Recursos Hídricos por toda a bacia, o que garantirá água para todos, cumprindo a legislação das águas no Brasil."


MOVER ASSUME CADEIRA NO COPAM

Foi realizada, na tarde desta segunda-feira (03), no auditório JK, na Cidade Administrativa, a cerimônia de posse dos integrantes do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). No evento, que abriu oficialmente a Semana do Meio Ambiente 2013, foram empossados 964 conselheiros das 17 Unidades Colegiadas para o triênio 2013/2016. Durante a solenidade, foram assinados, ainda, protocolos de intenção e minutas para a criação de novas Unidades de Conservação (UCs) no estado.




O membro do Movimento Verde de Paracatu, Tobias Tiago Pinto Vieira assumiu uma das cadeiras do Conselho. 

Tobias estará por três anos, atuando, propondo e aprovando normas ambientais para o estado de Minas, juntamente com membros de vários órgãos.
O COPAM é a maior instância deliberativa de Minas Gerais no que diz respeito às questões ambientais.

Cerimônia - Cerca de 500 pessoas, entre elas secretários de Estado, políticos, prefeitos, representantes de órgãos públicos, de Organizações Não Governamentais e da sociedade civil organizada assistiram à solenidade. Na abertura, o secretário Adriano Magalhães destacou a importância da solenidade. "Essa é a reunião por meio da qual empossamos um dos mais importantes conselhos do Estado. Minas dá exemplo ao país com esse modelo democrático e participativo. Por meio dele somos apenas uma ferramenta para preparar os pareceres técnicos e jurídicos que serão aprovados ou não pelos conselheiros", ressaltou o secretário ao se referir às Unidades Regionais Colegiadas (URCs).

Segundo Magalhães, é o Copam, por meio de suas câmaras técnicas, quem aprova as Deliberações Normativas (DNs) e define as recomendações para políticas de meio ambiente. "Deliberamos , discutimos, atuamos e redefinimos aquilo que necessita ser complementado em relação à legislação, aos atos normativos e aos procedimentos internos. Não poderíamos ter modelo melhor. Por ser mais democrático e, muitas vezes, entendido por alguns como moroso, esse sistema tira a responsabilidade da mão do Estado e coloca na mão da sociedade. Cabe a ela participar e decidir aquilo que quer ou não quer em relação às questões ambientais", destacou Magalhães.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO EM TEMPO REAL

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO EM TEMPO REAL
SISTEMA INTEGRADO DE DADOS AMBIENTAIS