No dia 06 de outubro o presidente do MOVER, Tonhão, participou de um seminário promovido pelo CBH São Francisco, em Maceió (AL), cujo principal debate girava em torno da implantação de usinas nucleares no Rio São Francisco para a geração de energia.
Os impactos, as perspectivas, os diversos pontos de vista foram analisados em palestras com renomados pesquisadores da área.
Este foi o encontro preliminar para as avaliações iniciais. As opiniões divididas e o grande comprometimento e seriedade da questão certamente levarão a outra série de seminários e reuniões.
Segundo Tonhão “os impactos da construção de usinas hidroelétricas são maiores que os da implantação das nucleares. Estas geram menos resíduos dentro de um período de tempo de 50 anos, por exemplo, e tem menos efeitos nas áreas circunvizinhas. É fato que tem de haver uma avaliação severa com parâmetros precisos, adequados à realidade e capacidade do Rio São Francisco comportar um empreendimento desta envergadura e se o custo ambiental não será grande demais para as comunidades que vivem e tiram seu sustento do rio. Qualquer dano é um dano enquanto vivermos este modelo de geração de energia equivocado que serve ao consumismo. Cada comunidade deveria ter um modelo de matriz energética que acompanhasse a sua demanda.”