Para isso acontecer, organizações argumentam que é preciso fazer mudanças na legislação
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) divulgaram, na última quarta-feira (07), um manifesto no qual defendem a proibição dos testes cosméticos com animais no Brasil. Para isso, as entidades argumentam que é necessário alguns ajustes na legislação vigente.
No início do documento, a SBPC e a FeSBE ponderam que "o uso de animais para pesquisa científica é essencial para as descobertas científicas com benefícios inquestionáveis para os humanos e outros animais. Vacinas, medicamentos, desenvolvimento de próteses e cirurgias, terapias com células tronco, terapia gênica são apenas exemplos dos benefícios obtidos com o uso de animais." Segundo as organizações, é "impossível substituir por completo o uso de animais para pesquisa e testes de medicamentos e vacinas", mas os pesquisadores "têm empenhado esforços para reduzir o número de animais utilizados em pesquisas, fazendo o planejamento racional dos experimentos e substituindo-os por métodos validados sempre que possível."
Para as entidades, o uso de animais para testes cosméticos é menos essencial e existem metodologias alternativas validadas que podem substituir o uso de animais para esse fim. Um problema apontado no manifesto é a proibição da comercialização de uma das ferramentas alternativas mais utilizadas no mundo para o teste de irritabilidade de cosméticos (kits de pele humana). "Esse kit certamente já pode ser produzido e comercializado no Brasil, se não fossem as barreiras legais", pontuam as organizações.
Ainda segundo o documento, a grande maioria das indústrias de cosméticos do mundo e no Brasil já aboliu o uso de animais para testes de segurança de seus produtos. União Europeia, Índia e Israel são alguns exemplos onde o uso de animais para testes cosméticos foi proibido.
No início do documento, a SBPC e a FeSBE ponderam que "o uso de animais para pesquisa científica é essencial para as descobertas científicas com benefícios inquestionáveis para os humanos e outros animais. Vacinas, medicamentos, desenvolvimento de próteses e cirurgias, terapias com células tronco, terapia gênica são apenas exemplos dos benefícios obtidos com o uso de animais." Segundo as organizações, é "impossível substituir por completo o uso de animais para pesquisa e testes de medicamentos e vacinas", mas os pesquisadores "têm empenhado esforços para reduzir o número de animais utilizados em pesquisas, fazendo o planejamento racional dos experimentos e substituindo-os por métodos validados sempre que possível."
Para as entidades, o uso de animais para testes cosméticos é menos essencial e existem metodologias alternativas validadas que podem substituir o uso de animais para esse fim. Um problema apontado no manifesto é a proibição da comercialização de uma das ferramentas alternativas mais utilizadas no mundo para o teste de irritabilidade de cosméticos (kits de pele humana). "Esse kit certamente já pode ser produzido e comercializado no Brasil, se não fossem as barreiras legais", pontuam as organizações.
Ainda segundo o documento, a grande maioria das indústrias de cosméticos do mundo e no Brasil já aboliu o uso de animais para testes de segurança de seus produtos. União Europeia, Índia e Israel são alguns exemplos onde o uso de animais para testes cosméticos foi proibido.