Desde o inicio do governo de Almir Paraca, em 1997, foi iniciada a proposta de implantação de coleta seletiva em Paracatu.
Instalações e maquinário completamente perdidos no galpão da Paracatu Recicla |
Várias ações foram implementadas, dentre elas a organização dos catadores.
Através de recurso do Fundo Nacional do Meio Ambiente, foi edificado via Prefeitura de Paracatu,o Galpão onde os catadores atuam na triagem do material.
Infelizmente a falta de prioridade do poder Público não atentou para a questão da prevenção.
No rescaldo da fatalidade ficaram cerca de 30 famílias prejudicadas pela perda total de seu local de trabalho e sustento. Os prejuízos são maiores e mais abrangentes do que se supõe.
O paracatuense comum desconhece a grandiosidade e o caráter imprescindível do serviço prestado pelos cooperados da Paracatu Recicla. Aproximadamente 70 toneladas de material reciclável são encaminhadas para processamento, garantido a retirada das ruas e do lixão desta matéria prima preciosa às vidas de quem está direta e indiretamente envolvido nestas atividades.
O olhar de desconsolo frente ao que restou do galpão da Paracatu Recicla, indica antes da dor da perda material, a desesperança e o crédito negativo às autoridades de poder municipal. Promessas não cumpridas e um futuro comprometido, dependendo agora apenas da boa vontade da sociedade local para se reerguer.
Lideranças debatem sobre os prejuízos e providências |
A suspeita de incêndio criminoso foi aventada pelos técnicos presentes ao local, mas o verdadeiro crime é não precaver, não cuidar, não zelar, não atentar para os deveres de quem recebeu desta mesma gente afetada, a confiança na condução de seus interesses mais nobres e justos.
Como parte da providência imediata ao ocorrido,logo na tarde do dia 13, foi proposta uma reunião com as lideranças e representantes de várias entidades, na sede do MOVER, no intuito de levantarem o problema e buscarem um encaminhamento de solução.